11 de setembro de 2010

Que eu não me esqueça


Quando eu discordar de irmãos que opinam, usando de recursos ásperos
Que eu não esqueça dos efeitos da fúria.

Quando eu taxar de pieguice, palavras gentis adornadas de senso fraterno
Que eu não esqueça de minha própria condição consciencial, que necessita do amor incondicional e da compreensão.

Quando eu defender bandeiras, encerrando possibilidades de entendimento
Que eu não esqueça dos motivos das guerras mundiais que mataram milhões.

Quando eu não tiver motivos para ouvir mais
Que eu não esqueça que uso recursos perecíveis, doados por bondade divina para o uso em evolução para o bem e o crescimento fraterno.

Quando eu não mais sentir vontade de ser gentil,
Que Deus me cale...

E quando Deus me calar...
Somente o que de bom plantei ficará, pois só o Amor sobrevive...como única verdade.

(Ghost)

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