19 de dezembro de 2010

NATAL...


"Eis que vos trago uma Boa Nova de grande alegria: na cidade de David acaba de vos nascer, hoje, o Salvador, que é Cristo, Senhor...


Glória a Deus nas alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.”

Assim foi anunciado, aos pastores de Belém, por um Mensageiro celeste, o grande acontecimento.

Nas palavras "vos nascer" está toda a importância do Natal.

Jesus nasceu para cada um em particular.

Não se trata de um fato histórico, de caráter geral. É um acontecimento que, particularmente, diz respeito a cada um.

Realmente, a obra do Nazareno só tem eficácia quando individualizada.

A redenção, que é obra de educação, tem de partir da parte para o todo.

Do indivíduo para a coletividade.

Enquanto esperamos que o ambiente se modifique não haverá mudanças. Cada um de nós deve realizar a sua modificação. Depende somente de nós.

O Natal, desta forma, é aquele que se concretizará em nós, com a nossa vontade e colaboração.

O estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem servir somente para composições poéticas ou literárias.

Devemos entendê-los como símbolos de virtudes, sem as quais nada conseguiremos, no que diz respeito ao nosso aperfeiçoamento.

O Espírito encarnado na Terra não progride ao acaso. Mas sim pelo influxo das energias próprias, orientadas por Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Assim, toda a magia do Natal está em cada um receber e concentrar em si esse advento.

Jesus é uma realidade. Ele é a Verdade, a Justiça e o Amor.

Onde estes elementos estiverem presentes, Ele aí estará.

Jesus não é o fundador de nenhum credo ou seita. Ele é o revelador da Lei Eterna, o expoente máximo da verdade, da vontade de Deus.

Jesus é a Luz do Mundo. Assim como o sol não ilumina somente um hemisfério, mas sim toda a Terra, assim o Divino Pastor apascenta com igual carinho todas as ovelhas do Seu redil.

O Espírito do Cristo vela sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa e a América.

Não importa que O desconheçam quanto à denominação. Ele inspira aos homens a revelação divina, o evangelho do amor.

Aqui Lhe dão um nome, ali um outro título.

O que importa é que Ele é o mediador de Deus para os homens, e intérprete da Sua Lei.

Onde reside o Espírito do Cristo, aí há liberdade. Jesus jamais obrigou ninguém a crer desta ou daquela forma.

Sábio educador, sabia falar ao íntimo da criatura, despertar as energias latentes que ali dormiam.

Esta a Sua obra: de educação. Porque educar é pôr em ação, é agitar os poderes anímicos, dirigindo-os ao bem e ao belo, ao justo e ao verdadeiro.

Este é o ideal de perfeição pelo qual anseia a alma prisioneira da carne.

Jesus nasceu há mais de vinte séculos...

Mas o Seu natalício, como tudo o que Dele provém, reveste-se de perpetuidade.

O Natal do Divino Enviado é um fato que se repete todos os dias. Foi de ontem, é de hoje, será de amanhã e de sempre.

Os que ainda não sentiram em seu interior a influência do Espírito do Cristo, ignoram que Ele nasceu.

Só se sabe das coisas de Jesus por experiência própria. Só após Ele haver nascido na palha humilde do nosso coração é que chegamos a entendê-Lo, assimilando em Espírito e Verdade os Seus ensinos.

Que Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos, em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que não crêem, porque ainda não O conhecem.

Feliz Natal!



12 de dezembro de 2010

Além Dos Horizontes...

"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade.

Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção.

Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens,

e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

(Richard Bach)

Envelheço quando...


ENVELHEÇO, quando me fecho para as novas idéias e me torno radical...

ENVELHEÇO, quando o novo me assusta e minha mente insiste em não aceitar...

ENVELHEÇO, quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar...

ENVELHEÇO, quando meu pensamento abandona sua casa e retorna sem nada acrescentar...

ENVELHEÇO, quando muito me preocupo e depois me culpo por não ter tido motivos para me preocupar...

ENVELHEÇO, quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente, dos outros, completamente me esqueço...

ENVELHEÇO, quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar!

ENVELHEÇO, quando tenho a chance de amar e daí o coração se põe a pensar:

"Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?"

ENVELHEÇO, quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta de minha alma e ponho a me lamentar...

ENVELHEÇO, enfim, quando paro de lutar!


Autor Desconhecido